Essa é a virtude do perigo, para os homens, claro. O charme é associado, na língua inglesa, com feitiçaria e por isso essa virtude também já significou ir para o fogueira. Exatamente por todo esse poder é que o Charme é a virtude do encantamento, a que faz os homens perderem os sentidos e as cortesãs conseguirem o que quiserem.

A última virtude é a que fecha com triunfo as habilidade adquiridas. Através de todas as outras 6 conseguimos nos aproximar, chamar a atenção, demonstrar habilidade, ser bela. Mas é com o Charme (ao sermos encantadoras) que os conquistamos por definitivo e adquirimos a honra de sermos cortesãs.

Charme
A sétima virtude é enigmática. Charme, como explica o dicionário, é a capacidade de agradar, definição que pode parecer simples até que, examinando melhor a questão, percebemos que quase nada foi dito sobre a sua natureza. No entanto, em certo sentido, a misteriosa composição do charme é parte do fascínio que essa capacidade exerce sobre nós. A virtude parece mágica. De fato, como o dicionário também nos diz, a palavra na sua forma original em inglês é usada para denotar um amuleto, um objeto com poderes mágicos. E também é usada na língua inglesa para certas canções que, ao serem recitadas, lança um encanto. Assim, quando dissemos que um homem foi seduzido pelo charme, ou foi encantado, podemos estar querendo dizer que alguém lhe agradou ou que ele foi posto num estado de encantamento. Ou, como costuma acontecer, as duas coisas.
Diante de uma mulher charmosa, encantadora, por exemplo, o homem se sente quase que de imediato perdendo o controle. De repente, o corpo parece pensar por si próprio. O homem, portanto, não se surpreende de se ver logo baixando a guarda. E as vezes revela o que não queria revelar a ninguém, ou ri daquilo que jamais achou engraçado.